Abstract:
Os levantamentos epidemiológicos de saúde bucal revelam numerosos agravos e sequelas na população do país, trazendo, em contrapartida, complicações de saúde pública. Estes são empregados para estipular o grau de risco de determinada população, tornando possível o conhecimento do problema, os possíveis métodos de prevenção, a formulação de programas e políticas conduzidas para a redução da incidência da doença. Os índices que medem o grau de severidade da Doença Periodontal são o Índice Periodontal Comunitário e o Índice de Perda de Inserção Periodontal, além disso, os fatores socioeconômicos podem estar diretamente ligados ao alto índice da doença. Nesse sentido, o objetivo da pesquisa foi correlacionar o Índice Periodontal Comunitário e os fatores como renda, ocupação, escolaridade, chefe da família, idade, acesso, Índice de Higiene Oral Simplificado e tratamento sanitário para que se proponham ações de saúde e cuidado aos pacientes. Foram analisados 133 prontuários no período de janeiro a julho de 2018, e por meio da análise estatística descritiva observou-se que os pacientes que procuram os serviços na Universidade são mulheres, com idade entre 31 e 59 anos, de etnia branca, solteiros, com ensino de 1° e 2° grau incompletos, sendo o próprio paciente o maior responsável financeiro da família e trabalhador registrado. O Índice registrou que apenas 20% dos pacientes têm a gengiva saudável e as análises estatísticas da pesquisa que usaram o Software SPSS – IBM, fazendo a correlação por meio do teste estatístico Rô de Spearman, demonstraram correlação do índice CPI com o chefe da família, idade, IHOS e acesso. Conclui-se que há a necessidade de mudanças nas orientações de saúde bucal dos pacientes, pois muitos pacientes ainda procuram o serviço pelo motivo de dor, e que a falta de acesso impede que o cuidado seja contínuo e integral.
